terça-feira, junho 13, 2006

Eugénio de Andrade


Frente a frente
Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.
Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!

1 comentário:

Marlon Francisco disse...

Concordo em parte com o poema de Eugénio de Andrade, mas discordo num ponto. Penso que existe uma fronteira muito ténue entre o amor e o ódio, e muito facilmente passamos de uma margem para a outra! Pode ser por intermediário dos ciúmes, da desconfiança, da tristeza, enfim... mas, não obstante estes contratempos, posso afirmar que por muito que outrém queira, se o amor for realmente verdadeiro este prevelacerá! E contra isso apenas a morte poderá actuar...

Gostei imenso! Abraço ;)