A luta no Pacífico - O Japão conquistou rapidamente terreno no Sudeste Asiático, avançando pela Tailândia, Birma e Malaia (actual Malásia), Singapura, Hong Kong e boa parte das Filipinas, o que lhe garantiu o acesso a fontes de matérias-primas de que necessitava para uma guerra de longa duração.
No início de 1942, Alemanha e Japão dividiram as zonas de operação, mas não chegou a haver uma intensa cooperação militar entre os dois países. Preferindo subjugar primeiramente a União Soviética, Hitler rechaçou o plano do comandante da Marinha, almirante Erich Raeder, de actuar em conjunto com o Japão e transferir as acções de guerra alemãs para o Mediterrâneo e o Oriente Médio.
No início de 1942, Alemanha e Japão dividiram as zonas de operação, mas não chegou a haver uma intensa cooperação militar entre os dois países. Preferindo subjugar primeiramente a União Soviética, Hitler rechaçou o plano do comandante da Marinha, almirante Erich Raeder, de actuar em conjunto com o Japão e transferir as acções de guerra alemãs para o Mediterrâneo e o Oriente Médio.
Bildunterschrift: O Holocausto - As primeiras ordens para o extermínio dos judeus foram dadas em 31 de Julho de 1941, mas foi durante a Conferência de Wannsee, em 20 de Janeiro de 1942, que assumiram forma concreta os planos da "solução final" (Endlösung): a aniquilação sistemática de todos os judeus nos países sob o domínio nazista.
Nos meses seguintes, começou o genocídio dos judeus nos campos de concentração e extermínio de Auschwitz, Treblinka, Belzec, Sobibor, Chelmno e Maidanek. Os que não morreram de doenças e subnutrição nos trabalhos forçados, não escaparam das câmaras de gás. Fuzilamentos em massa, geralmente executados pelas SS, também foram frequentes, principalmente na Europa Oriental. O genocídio custou a vida de 5,2 milhões a 6 milhões de judeus, a maioria poloneses.
A guerra por mar - No mar, os submarinos alemães causavam graves perdas aos inimigos e às nações que os apoiaram, atacando e afundando até navios da Marinha Mercante Brasileira. De Janeiro a Julho de 1942, a Marinha de guerra alemã afundou navios aliados com um total de 2,9 milhões de toneladas. Sobre as águas, porém, as batalhas praticamente terminaram para os alemães com o afundamento do navio de guerra Bismarck, em 27 de Maio de 1941. Por outro lado, desde Março de 1942 aumentaram os ataques aéreos britânicos contra cidades alemãs .
A capitulação na África - A mudança decisiva no cenário de guerra europeu e africano começou no final de 1942, com a grande ofensiva do general britânico Bernard Montgomery contra Rommel na África que, em etapas, foi se deslocando para o oeste. A seguir, tropas americanas e britânicas aterraram em Marrocos e na Argélia, sob o comando de Dwight Eisenhower, com o que os Aliados escolheram a região do Mediterrâneo para uma guerra de desgaste em grande estilo.
Na conferência de Casablanca, em 24 de Janeiro de 1943, Roosevelt e Churchill anunciaram como objectivo de guerra a "capitulação incondicional" da Alemanha, Itália e do Japão. Decidiu-se ainda fortalecer os bombardeios contra a Alemanha, dos quais também passou a participar a Força Aérea americana. A capitulação do que restou do exército de Rommel e das tropas italianas na África deu-se em 13 de maio de 1945.
A ofensiva soviética - Na frente Leste, uma grande ofensiva soviética no final de 1942 acabou cercando o 6º Exército alemão entre os rios Volga e Don. Embora Hitler proibisse tanto a capitulação como a retirada, o marechal Friedrich Paulus entregou-se, com parte das tropas, em 31 de Janeiro de 1943. Stalingrado foi o começo do fim para Hitler. A notícia de que os Aliados haviam desembarcado na Sicília, em 10 de Julho de 1943, fez com que Hitler interrompesse os combates no Cáucaso para concentrar forças na Itália. A partir de então, a União Soviética passou a ditar os acontecimentos na frente Leste.
Após um último aumento da capacidade destrutiva dos submarinos alemães até Março de 1943, os ingleses conseguiram decifrar o código alemão de radiocomunicação. As perdas foram tão elevadas, que o comandante da Marinha de guerra alemã, almirante Karl von Dönitz, suspendeu, em maio, o combate aos comboios aliados no Atlântico.
A queda da Itália - O desembarque dos Aliados na Sicília encontrou pouca resistência italiana. Uma moção de desconfiança contra Mussolini culminou com sua prisão, em 25 de Julho de 1943. O governo nomeado pelo rei Victor Emanuel III assinou um armistício com os Aliados, que desembarcaram no sul da Itália em Setembro. As tropas alemãs, por sua vez, ocuparam Roma em 10 de Setembro e começaram a desarmar as tropas italianas. Mussolini foi libertado por um comando alemão de pára-quedistas e passou a chefiar uma república social Italiana, fascista e dependente da Alemanha. A grande ofensiva aliada, contudo, só teve início em 12 de maio de 1944. No mês seguinte, as tropas alemãs deixaram Roma, concentrando-se no norte.
Em 3 de Janeiro de 1944, o Exército Vermelho ultrapassou a fronteira soviético-polonesa de 1939. Em 22 de Junho deste ano, quando se completavam três anos da invasão alemã, Estaline ordenou também uma grande ofensiva contra as divisões alemãs concentradas no centro. Como Hitler insistisse em manter a linha da frente, em poucos dias os soviéticos conseguiram rompê-la, desgastando as 38 divisões alemãs. Com isso, os soviéticos chegaram até o leste de Varsóvia e cortaram as vias de abastecimento das tropas alemãs nos países bálticos.
A ofensiva aérea dos Aliados ganhou grande força a partir do verão de 1943. Bombardeios britânicos causaram graves danos a cidades alemãs, entre as quais Hamburgo e Berlim. No ano seguinte, o alvo foram as refinarias, o que levou a uma queda fatal da produção de combustível.
Extraído do site DW-WORLD. DE DEUSTSCHE WELLE
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