Um estudo conduzido em Kusumu (Quénia) em 2.784 homens seronegativos mostra que o risco de contrair o vírus se reduziu em 53 por cento nos homens circuncidados.
Estes estudos foram financiados pelo Instituto Nacional das Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID), que faz parte do Instituto Nacional de Saúde (NIH) e pelos Institutos de Investigação em Saúde do Canadá (IRSC).
«Estes resultados são de um grande interesse para as políticas de saúde pública e para as que põem em marcha programas generosos de prevenção contra a sida», congratula-se o director do NIH, Elias Zerhouni, num comunicado.
Todavia, o director do NIAID adverte contra a ideia de que a circuncisão constitua uma protecção total contra o vírus.
«É muito claro que isto não é um substituto (de uma protecção) mas apenas mais uma. Por isso, esperamos que as mensagens de prevenção insistam em que isso não é o equivalente a uma protecção total», advertiu Fauci.
In: Diário Digital / Lusa
4 comentários:
Não consigo entender como no nosso país continua a subir o número de casos de pessoas infectadas. Acho que se não conseguimos persuadir os nossos homens a utilizar o preservativo,também não os vamos convencer a fazer uma circuncisão.
Abraço.
Ora ai está um estudo interessante, embora considere que uma coisa nada tenha a ver com a outra. Mas quem sou eu para contrariar os cientistas???
Também concordo com Badala. é incrível que, apesar de toda a informação que existe sobre este tema, o número de pessoas seropositivas continua a aumentar.
Na BBC vai para algum tempo vi uma notícia sobre isso no Quénia.
Parece que o prepúcio é uma zona mais susceptível de entrada do vírus do que a glande.
No entanto, tal como se dizia nesse programa não é de facto uma protecção contra a infecção mas uma redução das probabilidade de ser infectado.
É uma doença mesmo muito triste, tenho vários amigos, inclusive pessoas que contraíram o vírus a muito tempo, que convivem com esta doença.
Gostaria de poder tirar das pessoas, com as mãos, mas infelizmente não posso.
Trabalhei numa ONG de prevenção de drogas e AIDS, onde tratávamos dos pacientes e de suas famílias, vi algumas pessoas morrendo de AIDS e admito que nunca vou conseguir esquecer as cenas que presenciei, mesmo sendo poucas, pois trabalhava mais com a parte burocrática.
Tenho pedido a Deus que ilumine a mente dos cientistas para que encontrem a cura logo, para que tantas pessoas vivam mais e melhor.
Basta o susto de contrair... penso.
Beijokas amigo!
Ótimo tema!
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