Irrompe do teu corpo iluminado
toda a luz de que o mundo sente falta
Não a que mais reluz. Só a mais alta
Só a que nos faz ver o outro lado
do bosque onde o Futuro e o Passado
defrontam o Presente que os assalta
num combate indeciso a que nem falta
o sabor de saber-se ilimitado
Irrompe assim a luz entre os extremos
da mesma renovada madrugada
E vibra a cada instante um novo grito
Com essa luz do grito é que nós vemos
que Passado e Futuro não são nada
apenas o presente é infinito
(David Mourão Ferreira)
2 comentários:
Um poema que me deixou com os olhos fixados no computador.
Belíssima escolha, que no poema, quer na foto.
Sem dúvida um blog a recomendar.
Parabéns!
luana>
Muito obrigado.
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