Estranhei, e muito, a substituição compulsiva, recente, da Presidência da Câmara de Setúbal.
O “pedido” foi apresentado pelo Partido que apoiava aquele corpo dirigente autárquico em nome da renovação a qual foi designada por “novas energias”.
Eu estranhei, sim!
Os “proprietários” dos mandatos, dirigidos pelos autarcas eleitos, são indirectamente também os eleitores!
O que eu não consigo perceber é que aquela filiação possa sofrer, numa atmosfera legal, tamanha metamorfose, e passe de um momento para o outro a subordinar-se exclusivamente à Direcção do Partido que propiciou a eleição do respectivo dirigente autárquico.
Alguma coisa está mal!
- Ou é a atitude partidária, que tratou, aparentemente, este assunto como se de um acto corrente de gestão empresarial se tratasse;
- Ou é a lei que poderá estar elaborada de forma a dar cobertura ao evento e a convertê-lo num tão grande absurdo.
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