quinta-feira, agosto 31, 2006
quarta-feira, agosto 30, 2006
PRAGA DE GAFANHOTOS DOS NOSSOS DIAS

O número de queixas de clonagem de cartões Multibanco registadas desde a semana passada no Cartaxo, Santarém, e na Benedita, Alcobaça, subiu ontem para 248.
A propósito destes assaltos que estão a ser infligidos à estrutura financeira de Portugal, que é como quem diz, à alta finança privada portuguesa, ocorreu-me a seguinte ideia…
“È pah!... Mas kéisto?!!!!
… Está-se mesmo a ver que se avizinha aí uma praga de “gafanhotos” por todo o país.
Não, que nos levem as hortaliças; mas que é mais ou menos a mesma coisa… É!”
ESPANTOSO!!!
terça-feira, agosto 29, 2006
segunda-feira, agosto 28, 2006
Mulher
"A entrega é a via mais rápida para o orgasmo feminino.
Tudo acontece quando deixamos de lado o controle e nos entregamos ao momento..."
(Micheline Félix)
domingo, agosto 27, 2006
Procurando
Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.
Carlos Drummond de Andrade
sábado, agosto 26, 2006
democracia musculada

Estranhei, e muito, a substituição compulsiva, recente, da Presidência da Câmara de Setúbal.
O “pedido” foi apresentado pelo Partido que apoiava aquele corpo dirigente autárquico em nome da renovação a qual foi designada por “novas energias”.
Eu estranhei, sim!
Os “proprietários” dos mandatos, dirigidos pelos autarcas eleitos, são indirectamente também os eleitores!
O que eu não consigo perceber é que aquela filiação possa sofrer, numa atmosfera legal, tamanha metamorfose, e passe de um momento para o outro a subordinar-se exclusivamente à Direcção do Partido que propiciou a eleição do respectivo dirigente autárquico.
Alguma coisa está mal!
- Ou é a atitude partidária, que tratou, aparentemente, este assunto como se de um acto corrente de gestão empresarial se tratasse;
- Ou é a lei que poderá estar elaborada de forma a dar cobertura ao evento e a convertê-lo num tão grande absurdo.
sexta-feira, agosto 25, 2006
quinta-feira, agosto 24, 2006
Sistema Solar
A informação foi avançada ontem à agência espanhola Efe pelo porta-voz do observatório nacional de astronomia do Japão e membro do «Comité da IAU para a definição de um Planeta», Junachi Watanabe.
«O Sistema solar terá oito planetas e pelo menos dois planetas anões», assegurou Junachi Watanabe, embora sem adiantar qual será a definição de planeta, a ser votada hoje pela Assembleia-geral da IAU, que decorre em Praga até sexta-feira.
Junachi Watanabe explicou que a IAU, o árbitro da nomenclatura espacial desde a sua fundação em 1919, afastou a proposta mais discutida até agora, a de adoptar uma definição que mantivesse Plutão como planeta.
Este projecto obrigaria a aumentar o sistema solar para 12 planetas, uma vez que teriam que ser acrescentados pelo menos mais três: Ceres, Caronte e o corpo UB-313, ainda sem nome oficial, embora designado Xena pelo seu descobridor, Mike Brown.
Assim, de acordo com a nova proposta, Ceres continuará a ser um asteróide, Caronte um satélite de Plutão, enquanto que Xena passará também a «planeta anão».
in Lusa
quarta-feira, agosto 23, 2006
Pablo Neruda
"(...)
Com tua frente a minha frente,
com tua boca em minha boca,
atados nossos corpo
são amor que nos queima,
deixa que o vento passe
sem que possa me levar.
Deixa que o vento corra
coroado de espuma,
que me chame e me busque
galopandanto eu, emergido
debaixo teus grandes olhos,
por somente esta noite
descansarei, amor meu."
terça-feira, agosto 22, 2006
Cosmologia I
Qual é a origem do universo?
Duas propostas se apresentam: a de um universo infinito e a de um universo criado. Ou o universo sempre existiu, não teve origem no tempo e, portanto, tem uma idade infinita, ou o universo teve um começo em determinado momento e, portanto, há um acontecimento primordial que deve ser investigado.
Hoje a maioria dos cosmólogos sustenta a ideia de que entre 12 e 15 biliões de anos atrás o universo surgiu de uma tremenda explosão, que foi baptizada de big-bang.
Há inúmeras provas que atestam esta teoria. A segunda lei da termodinâmica estabelece que dia após dia o universo se torna mais desorganizado, caminhando irreversivelmente para o caos. Os cientistas concluíram que o universo caminha para um equilíbrio termodinâmico, quando as temperaturas se nivelam e o universo entra num estado de “morte térmica” ou desordem molecular máxima. “O fato do universo ainda não ter morrido (...) implica que ele não pode ter existido por toda a eternidade”.
Além disso, na década de 20, o astrónomo americano Edwin Hubble descobriu que o universo está em expansão, pois as galáxias estão-se a afastar umas das outras em alta velocidade e de modo uniforme em toda a parte, já que é o espaço entre elas que se está dilatando.
E na década de 60, acidentalmente, os físicos Penzias e Wilson descobriram uma radiação que banha todo o universo e que veio a confirmar-se como a radiação cósmica do big-bang, o calor restante das enormes temperaturas geradas pela explosão inicial, quando o universo estava todo comprimido em dimensões mínimas.
Não é correcto, porém, pensar o estado primordial do universo como um ponto altamente comprimido num determinado lugar e época. Não existe um onde nem um quando, pois tanto o espaço quanto o tempo surgem do próprio big-bang. “O primeiro instante do big-bang, quando o espaço estava infinitamente contraído, representa um limite ou extremidade no tempo em que o espaço cessa de existir. Os físicos chamam a esse limite uma singularidade (...) Nem o espaço nem o tempo se podem estender para lá da singularidade inicial”.
Mas o que provocou o big-bang? Antes do século XX tanto cientistas quanto teólogos supunham que a matéria não podia ser criada por meios naturais. Muitos cientistas falavam num universo eterno, o que evitava o problema da criação da matéria, enquanto os teólogos se apegavam aos relatos bíblicos da criação, nos quais se lia que todo o universo fora feito por Deus a partir do nada (embora não seja exactamente isto o que diz Gn 1,1-2,4a, onde o ato criador consiste parcialmente na organização do caos!).
Contudo, “a crença em que a matéria não se pode criar por meios naturais sofreu um rombo dramático durante os anos trinta, quando, pela primeira vez, se produziu matéria em laboratório”. São três os passos desta história:
· Com a famosa equação de 1905, E=mc2 (energia = massa multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz), Einstein mostrou que a matéria é energia trancada a sete chaves: “Se, se encontra uma forma de a abrir, então a matéria desaparece numa explosão de energia [como as terríveis bombas atómicas]. Inversamente, se, se concentrar uma quantidade suficiente de energia, aparecerá matéria”.
· Nos anos 30, Paul Dirac, tentando conciliar a teoria da relatividade de Einstein com a teoria quântica, prevê o positrão. Estudando o estranho comportamento dos electrões [que, digamos assim, têm que girar duas vezes sobre si mesmos para apresentar a mesma face...], Dirac predisse que, se, se concentrasse energia suficiente, novas partículas com carga positiva, uma espécie de anti electrões, apareceriam.
· Em 1933, Carl Anderson estudando a absorção de raios cósmicos por folhas de metal, detectou, pela primeira vez, o positrão. Depois da Segunda Guerra Mundial, com a construção dos aceleradores de partículas, centenas de outros tipos de partículas sub atómicas foram produzidas e hoje são comummente armazenadas em recipientes magnéticos.
Aplicado ao cosmos, isto, em princípio, excluiria a necessidade de um ser sobrenatural para a criação da matéria no big-bang, mas ainda resta o problema do espaço e do tempo.
E antes de procurarmos uma causa externa para a origem do universo, vale a pena conferirmos o conceito de causação retroactiva, elaborado por John Wheeler. Partindo das conclusões da mecânica quântica, quando esta diz que a realidade só se concretiza através de actos de observação, Wheeler afirma que “a física gera a participação do observador; a participação do observador gera a informação; a informação gera a física”, numa espécie de circuito fechado auto excitante que permite atenuar a relação de precedência da causa sobre o efeito.
Em síntese, quanto à origem das coisas físicas, sabe-se que os objectos, como estrelas e planetas, formaram-se a partir dos gases primordiais e o material cósmico foi criado no big-bang. Estas descobertas são possíveis pela compreensão da origem do espaço-tempo, explicada pela teoria quântica, que sugere que a matéria pode ser criada e destruída no espaço vazio espontaneamente e sem causa. Assim o espaço-tempo também pode ter sido criado espontaneamente e sem causa alguma. Neste cenário notável, todo o cosmos se limita a surgir do nada completamente, de acordo com as leis da física quântica, e cria pelo caminho toda a matéria e energia necessárias para construir o universo visível.
In www.airtonjo.com/cosmologia03.htm
segunda-feira, agosto 21, 2006
Mil desculpas

Em nome de um passado
que eu não quis;
em nome de um futuro
que eu escolhi;
em nome de um pecado
que eu não fiz;
em nome de uma dor
com que feri;
em nome de um amor
que eu nunca vi;
em nome do que dei
e ninguém quis;
em nome da justiça
que eu não tive;
em nome de uma vida
que eu parti,
um só perdão não chega
eu peço mil.
ROSA TEIXEIRA BASTOS
Site: Dave's Pics
domingo, agosto 20, 2006
sábado, agosto 19, 2006
Onomatopeia da Ciência

Agora escolha a máxima e a mínima e ordene sequencialmente as restantes da mínima para a máxima.”
Site: “MariaVaiComAsOutras”
* * * * *
A ciência e os cientistas comunicam-se profissionalmente por um código fonético muito próprio, um código de riqueza e de conhecimento científico. Essa linguagem que chega traduzida ao meu entendimento, traduz-se, também ela própria, para uma linguagem perfeitamente acessível. A onomatopeia com que a autora descreve o texto, faz-me pensar que um ambiente laboral de laboratório de ciência não deve ser muito diferente dos sons agudos e impercebíveis que sobressaem da equação matematica que sobre a química o texto me proporciona. Daí ter-me surgido o título que associo a este post.
sexta-feira, agosto 18, 2006
Ventos de Mudança

(extraído do jornal Público 17.08.2006)
quinta-feira, agosto 17, 2006
Caricaturas de um regime

Assinala-se esta quinta-feira o centenário do nascimento de Marcelo Caetano, uma das figuras que marcou a história do século XX português, último líder do Estado Novo.
Marcelo Caetano ficará para sempre ligado ao Estado Novo e ao 25 de Abril.
Jornalista, historiador e eminente professor de Direito, nas décadas de 40 e 50 foi comissário nacional da Mocidade Portuguesa, ministro das Colónias, ministro da Presidência e presidente da Câmara Corporativa.
Entrou por diversas vezes em divergência aberta com Salazar, chegando a prometer que não regressaria à vida política activa. Acabou, no entanto - a contra gosto, diz-se, por aceitar a chefia do Governo quando o Presidente Américo Tomaz o nomeou.
Caetano tomou posse em 1968, ainda com Salazar incapacitado. À frente do Governo, Marcelo Caetano procurou renovar o regime, ainda que de forma insuficiente. A história foi mais rápida do que a sua vontade e o desenvolvimento da guerra colonial aumentou o descontentamento entre os portugueses.
Após o 25 de Abril, exilou-se no Brasil, onde acabaria por morrer a 26 de Outubro de 1980, no Rio de Janeiro.”
In Diário Digital
Reciprocidade
Gabriel Garcia Marquez
quarta-feira, agosto 16, 2006
António Variações

“ESTOU ALÉM
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar
O meu mundo
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só quero estar
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou”
terça-feira, agosto 15, 2006
Bertold Brecht

"Elogio da Dialéctica
A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são
Nenhuma voz além da dos que mandam
E em todos os mercados proclama a exploração;
isto é apenas o meu começo
Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem
Aquilo que nós queremos nunca mais o alcançaremos
Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados
Quem pois ousa dizer: nunca
De quem depende que a opressão prossiga? De nós
De quem depende que ela acabe? Também de nós
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aí que o retenha
E nunca será: ainda hoje
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã"
segunda-feira, agosto 14, 2006
“Não é verdade... Tanta pomba assassinada”

Por sua vez o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, deu ontem seu aval à resolução aprovada pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU, em Nova Iorque.
Também o primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, declarou: "A resolução é uma vitória para os negociadores libaneses, comparada ao esboço anterior que fora apresentado antes de esta ser adoptada".
Ora parece que estão todos de acordo em que o cessar-fogo entre em vigor na data anunciada. Estou pois na expectativa de ver para crer. Entretanto muita pomba foi assassinada…
domingo, agosto 13, 2006
Partidas dobradas

"Naquele trilho secreto,
Com palavra santo e senha.
Eu fui língua e tu dialecto
Eu fui lume e tu foste lenha.
Fomos guerras e alianças,
Tratados de paz e persangas.
Fomos sardas, pele e tranças
Popelina, seda e ganga.
Recordo aquele acordo,
Bem claro e assumido.
Eu trepava um eucalipto,
E tu tiravas o vestido.
Dessa vez tu não cumpriste
E faltaste ao prometido
E eu fiquei sentido e triste
Olha que isso não se faz.
Disseste que se eu fosse audaz
Tu tiravas o vestido
E o prometido é devido,
O prometido é devido.
Rompi eu as minhas calças,
Esfolei mãos e joelhos
E tu reduziste o acordo
A um montão de cacos velhos.
E eu que vinha de tão longe,
Do outro lado da rua,
Fazia o que tu quisesses,
Só p'ra te poder ver nua.
Quero já os Almanaques,
Do Fantasma e do Patinhas.
Os Falcões e os Mandrakes,
Tão cedo não terás novas minhas."
Rui Veloso
sábado, agosto 12, 2006
Sim, é preciso que alguma coisa mude

“O aquecimento do planeta está a ocorrer mais cedo do que o esperado.
O ponto de não-retorno no aquecimento do planeta, com períodos de seca graves, más colheitas, falta de água, desaparecimento das florestas, dificuldades na Agricultura, subida do nível do mar e aumento das doenças, poderá ser atingido mais cedo do que os 10 anos até agora previstos, revela um estudo publicado em Londres este ano.
O relatório, intitulado «Enfrentar o desafio do clima» e elaborado pelo Instituto de Pesquisa sobre Políticas Públicas, de Londres, pelo Centro para o Progresso Norte-Americano, de Washington, e pelo Instituto Austrália, de Sydney, é dirigido aos dirigentes do mundo inteiro e a sua publicação, no diário Independent, coincidiu com o início da presidência da Grã-Bretanha do G-8 (Grupo dos Países mais Industrializados do Mundo).
De acordo com o estudo, antes da revolução industrial, o ponto de não-retorno foi fixado em 02 graus centígrados acima da temperatura média do planeta em 1750. Segundo o Independent, desde então a temperatura média do planeta subiu já 0,8 graus, o que significa dizer que se está perante uma «bomba ecológica ao retardador».
O documento pede aos líderes do G-8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã Bretanha, Itália, Japão e Rússia) que cheguem a acordo para que no prazo de 10 anos um quarto da electricidade produzida seja proveniente de fontes energéticas renováveis.”
(in TSF)
sexta-feira, agosto 11, 2006
quinta-feira, agosto 10, 2006
A Guerra Israel/Líbano na Base das Lajes

“Um avião militar cargueiro de Israel, transportando «material bélico não ofensivo», fez uma escala na base militar das Lajes, nos Açores, na semana passada, disse esta terça-feira à agência Lusa fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).
A notícia da utilização da base das Lajes por aviões israelitas foi dada hoje pela Antena 1, que já mencionava o transporte de «material bélico não ofensivo». Fonte oficial do Ministério afirmou à Lusa que se tratou de apenas um voo, na semana passada, e que o Governo português foi previamente informado. Ao abrigo dos acordos internacionais, explicou a mesma fonte, qualquer aterragem ou escala de aviões tem que ser autorizada pelas autoridades portuguesas. Em situações de conflito, como acontece agora no Líbano, entre Israel e a milícia xiita Hezbollah, «há uma atenção especial» quanto à autorização de escalas e voos, acrescentou a mesma fonte. Depois do pedido, o embaixador de Israel em Lisboa, Aarin Ram, foi chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros português, e informou tratar-se de um voo de cargueiro militar israelita transportando «material bélico não ofensivo». «Foi autorizado apenas um avião e foi dada apenas uma autorização», afirmou a mesma fonte.”
Se é tudo tão normal e natural, porque será que tenha sido autorizado apenas um avião?!!
Será que vou ficar esclarecido, depois de vir a público a explicação que o governo português vai prestar à Assembleia da Republica nos próximos dias a propósito deste assunto, que o facto da carga ser "material bélico não ofensivo" já não tem a importancia que os Midia lhe está a dar?!!!
quarta-feira, agosto 09, 2006
terça-feira, agosto 08, 2006
Amores de Verão
Que atormenta
Mas era um dia de sol… com pimenta
Persuasão íntima
Do toque
Com que a nossa pele se alimenta
Despertam os sentidos…
Gotas de água que escorrem no rosto,
Nos lábios… e no corpo
Amores de Verão… de amigos.
segunda-feira, agosto 07, 2006
domingo, agosto 06, 2006
sábado, agosto 05, 2006
Ao acaso

Por um por todos por nenhum
faço o meu canto, canto a minha mágoa
num desencanto aberto pelo gume
deste pranto tão limpo como a água.
Por nenhum por todos ou por um
eu dou o meu poema o meu tecido
de palavras gravadas com o lume
do medo que na voz trago vencido.
Por nenhum por um mesmo por todos
sou a bala e o vinho sou o mesmo
que pisa as uvas os versos e o lodo
num chão onde a coragem nasce a esmo.
Joaquim Pessoa
sexta-feira, agosto 04, 2006
Palavras, poucas
Escuta, escuta: tenho ainda
uma coisa a dizer.
Não é importante, eu sei, não vai
salvar o mundo, não mudará
a vida de ninguém - mas quem
é hoje capaz de salvar o mundo
ou apenas mudar o sentido
da vida de alguém?
Escuta-me, não te demoro.
É coisa pouca, como a chuvinha
que vem vindo devagar.
São três, quatro palavras, pouco
mais. Palavras que te quero confiar,
para que não se extinga o seu lume,
o seu lume breve.
Palavras que muito amei,
que talvez ame ainda.
Elas são a casa, o sal da língua.
(Poema de Eugénio de Andrede que dedico à Sissi, a Prima da minha vida)
quinta-feira, agosto 03, 2006
Tântrico
Sexo
adorável
palavra
Ato
delicioso
incansável
Corpo
curvas derrapantes
maravilhoso
Você
estou condenada
você é a culpada
De desejos ardentes
Noite gelada
Inverno na madrugada
Parece verão
Corpo febril
Culpa da paixão
Seu rosto infantil
Sorrindo
Não pare...
Estou quase atingindo.
Liz Christine
quarta-feira, agosto 02, 2006
Vínculos vitalícios

“Há muitos no mundo que sabem muito pouco da Revolução Cubana e que podem ser vítimas das mentiras e enganos que o governo dos Estados Unidos difunde através dos poderosos meios de divulgação de que dispõe… Salve, César, mas desta vez acrescento: Os que estamos dispostos a morrer não tememos seu enorme poder, sua ira irrefreável, nem suas perigosas e covardes ameaças contra Cuba!”
Discurso proferido por Fidel Castro a 26 de Julho de 2004.
terça-feira, agosto 01, 2006
Mozart

2006 marca os 250 anos de nascimento de Wolfgang Amadeus Mozart. Os eventos espalham-se por toda a Europa
Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart nasceu a 27 de Janeiro de 1756 em Salzburg e é considerado um dos mais brilhantes compositores de todos os tempos, tendo assinado dezenas de peças, entre sinfonias, sonatas para violino e cravo bem como várias óperas entre as quais "A Boda de Fígaro", a "Flauta Mágica", "Don Giovanni" ou "O rapto do Serralho".
Mozart morreu aos 35 anos, na madrugada de 05 de Dezembro de 1791, e o seu cadáver foi enterrado numa vala comum no pequeno cemitério de Sankt Marx, nos arredores de Viena.