terça-feira, setembro 08, 2009

Amigos


“O nosso verdadeiro amigo é aquele que não nos desculpa nada
e nos perdoa tudo.”
Condessa (Marie de Beausacq) Diane França
[1829-1899]
Escritora

sábado, setembro 05, 2009

Silicone, vantagens e desvantagens


Apesar de o silicone nos seios ter virado moda nos últimos anos, o implante não é tão simples quanto parece. Colocar a prótese oferece os mesmos riscos que outras cirurgias. Por isso, antes de se submeter ao bisturi procure esclarecer todas as dúvidas com seu médico. Segundo os especialistas, a incisão para colocar a prótese de silicone pode ser feita em volta da aréola, no sulco sob o seio ou na axila. Cada médico prefere uma técnica. Já a posição do implante depende da constituição física da paciente. Se for magrinha e com pouquíssimo peito, a prótese deve ser colocada sob o músculo peitoral para um efeito mais natural, quando é chamada prótese retromuscular. A retroglandular, prótese implantada logo abaixo da glândula, é mais indicada para quem tem seios médios ou flácidos.

Em relação ao formato, a prótese pode ser redonda com perfil alto, redonda com perfil baixo e em gota. “Normalmente, médico e paciente decidem juntos, avaliando o desenho natural da mama e o resultado desejado”, diz a cirurgiã plástica Edith Kawano Horibe, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A prótese redonda com perfil alto deixa o seio com mais volume e projetado para frente; a com perfil baixo é mais natural; e a terceira deixa o seio em formato de gota. Elas são envolvidas com silicone sólido que pode ser liso, texturizado ou revestido de poliuretano. Já seu interior, pode ser de silicone, gel ou soro fisiológico. Os tamanhos mais procurados são 195, 215 e 235 mililitros.

Outra informação importante é que quanto mais elástica a pele, melhor a cicatrização. O corte no sulco mamário deixa uma cicatriz de cerca de 4 centímetros, que fica escondida pelo volume do seio. A incisão na metade inferior da aréola é quase imperceptível. Já na colocação da prótese via axila é feito um corte de 4 centímetros que fica disfarçado pelas dobras do tecido.

Normalmente, a paciente é operada pela manhã e no período da tarde já é autorizada a voltar para casa. Alguns médicos colocam uma sonda para ajudar a desinchar a região e, nesse caso, aconselham que ela durma no hospital pelo menos uma noite. O tempo da cirurgia varia entre uma hora e meia e três horas e o tipo de anestesia – peridural ou local com sedação – fica a critério do médico.

IN: VIRTUAL LOST

quarta-feira, setembro 02, 2009

Euribor cai


As taxas Euribor voltaram hoje a descer pela sétima sessão consecutiva, com o prazo mais usado no crédito à habitação a recuar para 1,078%.

quarta-feira, agosto 26, 2009

segunda-feira, agosto 24, 2009

momento ZEN


“É só nos sentidos que procede toda a autenticidade,
toda a boa consciência,
toda a evidência da verdade.”

Friedrich Nietzsche

sábado, agosto 22, 2009

POESIA PORTUGUESA, breve história

Image: Mário Cesariny - Óleo sobre cartão
Antes da fundação da nacionalidade portuguesa já florescia, no Nordeste da Península Ibérica, uma forma de poesia de amor que se destinava ser cantada. A nossa poesia primitiva não tardou, porém, a ser influenciada pelo lirismo provençal, embora manifestasse desde logo feição bem característica. Os jograis, que, durante a Idade Média, iam de corte em corte e de casa em casa, entoando, ao som do alaúde e da cítara, ingénuas e belas poesias de amor, facilitaram a expansão do lirismo provençal por toda a Europa. As composições classificaram-se em cantigas de amigo, poemas em que a mulher se dirigia ao amado de quem estava afastada, e cantigas de amor, em que é o homem quem fala à mulher ou o faz em primeiro lugar e sempre em louvor da pessoa amada. As cantigas de escárnio e de maldizer tinham um sabor acentuadamente peninsular, embora os Franceses também cultivassem a canção satírica, a que chamavam sirvantês. A mais velha cantiga de amigo que chegou até nós é atribuída a D. Sancho I. As mais antigas trovas que possuímos são, todavia, de Paio Soares de Taveirós, natural da Galiza. O apogeu do trovadorismo português verifica-se nos reinados de D. Afonso III e de D. Dinis, sendo o último monarca o nosso maior trovador. As canções dos trovadores foram recolhidas em colecções a que se chamou cancioneiros. Chegaram até nós apenas três desses cancioneiros, que são designados por Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da Vaticana e da Biblioteca Nacional de Lisboa. A decadência da poesia trovadoresca foi, como a sua expansão, um fenómeno europeu. Só no começo do século XV, no reinado de D. João I, a poesia voltará a ter, entre nós, muitos e bons cultores. É a época da poesia palaciana, que se diferencia da poesia trovadoresca pelo seu estilo mais culto. Os temas, até aí confinados ao saudosismo amoroso e à sátira chocarreira, tornam-se mais complexos e variados. As produções destes poetas estão compiladas no Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende. No século XVI assiste-se, em toda a Europa, ao renascimento das literaturas greco-romanas, que logo exerce, na Europa, uma total influência em todas as manifestações cultas. Em Portugal, como noutras nações meridionais, a tradição greco-latina nunca se perdera completamente. É Sá de Miranda, que viveu entre 1481 e 1558, quem introduz o classicismo em Portugal. Poeta fecundo, embora pouco espontâneo, a sua poesia caracteriza-se por uma apreciável perfeição formal, não obstante as suas composições pecarem, com frequência, por falta naturalidade. Gil Vicente é outro grande poeta português do século XVI. Muitos dos seus autos, especialmente os religiosos, são em verso. Inspira-se nos cantares tradicionais do povo e no que neles subsistia das cantigas de amigo; os seus versos têm, por vezes, um sabor nitidamente popular. Serve-se da forma métrica medieval para exprimir um naturalismo poderoso e renovado. Bernardim Ribeiro e Cristóvão Falcão são os poetas da saudade e da melancolia amorosas, tão caracteristicamente portuguesas. Merecem também referência especial, entre os poetas quinhentistas, António Ferreira, Diogo Bernardes e Frei Agostinho da Cruz. Luís de Camões, o maior poeta português e um dos maiores poetas de todas as literaturas, é tão grande na poesia épica como na poesia lírica. No século XVII, por influência do poeta espanhol Luís de Gôngora, tornou-se comum na Europa um estilo afectado, rico em trocadilhos e hipérboles, chamado gongorismo. A mais notável colecção de poesias da época é a Félix Renascida, em que colaboraram, entre outros, Francisco Rodrigues Lobo e D. Francisco Manuel de Melo. No século XVIII surgem as academias literárias, onde poetas e escritores se agrupavam, preconizando o regresso às fontes de inspiração clássica. As principais academias portuguesas foram a Arcádia Lusitana e A Nova Arcádia. À última pertenceu Bocage. No decorrer do século, em Portugal como em toda e Europa, fez-se sentir muito a influência da cultura francesa. António Dinis da Cruz e Silva, por exemplo, no seu poema herói-cómico O Hissope, inspira-se no Lutrin, de Boileau. Correia Garção escreveu, entre outras obras, A Cantata de Dido, clássica pelo assunto e pela forma, mas com um desenlace romântico, que já anuncia a literatura do século XIX. As principais figuras da época são, além de Bocage, Curvo Semedo, Filinto Elísio e a marquesa de Alorna. O maior poeta do século XVIII é Manuel Maria Barbosa du Bocage, notável pela espontaneidade e a perfeição. O seu temperamento já prefigura o romantismo, não obstante a figuração mitológica de muitos dos seus poemas. Tomás António Gonzaga, o autor de Marília de Dirceu, estabelece a transição entre o classicismo e o romantismo. O romantismo domina todo o panorama da literatura da primeira metade do século XIX, até à reacção naturalista. Dá valor preponderante ao sentimento ardente e apaixonado e ao subjectivismo amoroso; esforça-se, também, por valorizar as tradições nacionais, preferindo aos modelos clássicos as sugestões medievais. Almeida Garrett, introdutor do romantismo em Portugal, fez ressurgir a poesia popular, de tradição nacional, na sua compilação Romanceiro. A lírica de Garrett conservar-se-á sempre fiel a esses valores. Nas composições poéticas de Herculano exprime-se um austero sentimento religioso. António Feliciano de Castilho representa, na geração romântica, a sobrevivência do espírito clássico. Os seus versos distinguem-se pelo esmero da forma. Aos românticos seguem-se os ultra-românticos, congregados em volta do Trovador, revista coimbrã. Os seus principais representantes são João de Lemos e Soares de Passos. João de Deus reata, com o seu lirismo simples, a tradição poética portuguesa que vem dos cancioneiros. O amor platónico e a mulher ideal são os principais temas do seu livro Campo de Flores. O realismo poético atinge com Cesário Verde a sua mais alta expressão. Embora tenha pertencido à geração realista, Antero de Quental é sobretudo um poeta de fundo religioso e metafísico. Leitor dos filósofos alemães, os seus versos é, por vezes, uma glosa de ideias filosóficas do seu tempo. Gomes Leal, pela beleza formal dos seus versos, pode ser incluído entre os parnasianos, mas a força e a originalidade da sua expressão lírica prenuncia de certa maneira o aparecimento da poesia moderna. Guerra Junqueiro, além de grande poeta satírico, é também um grande poeta lírico, de forte poder verbal. O parnasianismo reage contra o subjectivismo romântico e enquadra-se no âmbito do movimento realista, ainda que o seu fim seja menos a objectividade do que a pureza artística – o que hoje se chama a arte pela arte. João Penha é o seu principal teórico, devendo também mencionar-se Gonçalves Crespo e António Feijó. Na década de 90 revela-se António Nobre, um dos nossos mais puros líricos. De fundo melancólico, elegíaco e pessimista, os versos do Só reabilitam a realidade quotidiana, transfigurada pelo subjectivismo saudosista do autor. Eugénio de Castro é o poeta que, entre nós, mais fielmente segue as normas da escola simbolista, movimento literário que no fim do século XIX, reagiu contra os exageros do realismo. Também ligado ao simbolismo, Camilo Pessanha é um poeta original, de grande força criadora. O exotismo de alguns dos seus temas não atraiçoa a tradição literária portuguesa. É notável pelo apuramento formal e rítmico. Nas poesias de Augusto Gil deve assinalar-se a simplicidade e a naturalidade da expressão. O fulcro da obra poética de Teixeira de Pascoaes é o saudosismo. Os seus livros, muitas vezes panteístas, caracterizam-se por uma inspiração metafísica e um sentido cósmico pouco vulgares entre nós, fundindo-se neles o génio cristão e o génio pagão. O movimento saudosista foi representado pela revista A Águia. Os sonetos de Florbela Espanca são dos mais sentidos e belos da literatura portuguesa e elevam a uma superior expressão poética a paixão sensual e feminina. Afonso Lopes Vieira continua a tradição nacionalista de Garrett e Nobre, em versos belos e equilibrados, onde ainda se pode discernir a influência do simbolismo, no que respeita ao predomínio da musicalidade. António Boto é um lírico espontâneo e sensível. O modernismo é introduzido em Portugal, em 1915, pelo grupo do Orfeu. Este movimento, profundamente renovador, reagiu contra as formas rígidas que tolhiam a poesia tradicional, dando ao poeta maior liberdade de expressão. Os seus nomes mais representativos são Fernando Pessoa, notável pela sua personalidade complexa e de grande vigor intelectual, e Mário de Sá-Carneiro, um desadaptado em conflito com o mundo, cujos versos são enriquecidos por imagens e expressões novas. Em 1927 é lançada em Coimbra a revista Presença, que pretendia abrir a nossa literatura às correntes estrangeiras, esteticamente mais avançadas. No entanto, os seus poetas mais representativos – José Régio e Miguel Torga – regressaram, de certo modo, às formas tradicionais, de que os seus antecessores, do primeiro modernismo, Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, se tinham afastado.

In: Boletim Informativo - Serviços de Bibliotecas
Fundação Calouste Gulbenkian

sexta-feira, agosto 21, 2009

domingo, agosto 16, 2009

Efeito nocivo prolongado da bomba atómica


Células de pessoas que morreram em 1945 continuam a emitir radioactividade

“Este é o efeito de uma bomba atómica: quando acreditas que o pior já passou, ela volta para te assombrar”. O relato é de um dos sobreviventes de 9 de Agosto de 1945, no final da II Guerra Mundial. Katsuji Yoshida tinha 13 anos, nessa altura, e ainda vive em Nagasaki, sem uma orelha, com pele descamada e com costelas partidas que nunca se emendaram.

Os efeitos desta arma explosiva são duradouros e uma equipa de investigadores conseguiu fotografar emissões radioactivas provenientes de células de pessoas que morreram, em 1945, aquando da bomba atómica de Nagasaki.

As imagens são a evidência de que restos mortais de quem a morte foi provocada por razões nucleares continuam a emitir radiações mesmo após passarem mais de 60 anos, segundo explicou Kazuko Shichijo, docente da Universidade de Nagasaki e membro do grupo de cientistas que leva a cabo o estudo.

O estudo sobre os efeitos da exposição interna às radiações tem tido poucos progressos. Esta equipa de investigação é a primeira a conseguir provar que vítimas de bombas atómicas podem ser expostas à radioactividade tanto externa com internamente.

Shichijo e os seus colegas provaram, segundo uma perspectiva patológica, que a exposição era igualmente interna e a descoberta pode agora perceber quais são as consequências na saúde, que antes não tinham sido desvendadas e mesmo ignoradas em Hiroshima e Nagasaki.

Radiação idêntica à de plutónio

A equipa de cientistas analisou amostras anatómicas de sete pessoas entre 20 e 70 anos, que morreram naquela altura, sob uma exposição atómica entre 0,5 e um quilómetro do hipocentro da arma nuclear.

As fotografias tiradas a partículas alpha mostraram radiações de linhas negras vindas de células de ossos, rins e pulmões de vítimas e o resultado determinou que eram idênticas em duração e emissão às do plutónio usado na bomba de Nagasaki.

In: CiênciaHoje

sábado, agosto 15, 2009

O Valor da Ingenuidade

O maior perigo que corre o ingénuo: o de querer ser esperto. Tão ingénuo que cuida, coitado, de que alguma vez no mundo o conhecimento valeu mais do que a ingenuidade de cada um. A ingenuidade é o legítimo segredo de cada qual, é a sua verdadeira idade, é o seu próprio sentimento livre, é a alma do nosso corpo, é a própria luz de toda a nossa resistência moral.

Mas os ingénuos são os primeiros que ignoram a força criadora da ingenuidade, e na ânsia de crescer compram vantagens imediatas ao preço da sua própria ingenuidade.

Raríssimos foram e são os ingénuos que se comprometeram um dia para consigo próprios a não competir neste mundo senão consigo mesmos. A grande maioria dos ingénuos desanima logo de entrada e prefere tricher no jogo de honra, do mérito e do valor. São eles as próprias vítimas de si mesmos, os suicidas dos seus legítimos poetas, os grotescos espanatalhos da sua própria esperteza saloia.

Bem-haja o povo que encontrou para o seu idioma esta denunciante expressão da pessoa que é vítima de si mesma: a esperteza saloia. A esperteza saloia representa bem a lição que sofre aquele que não confiou afinal em si mesmo, que desconfiou de si próprio, que se permitiu servir de malícia, a qual como toda a espécie de malícia não perdoa exactamente ao próprio que a foi buscar. Em português a malícia diz-se exactamente por estas palavras: esperteza saloia.

Parecendo tão insignificante, a malícia contudo fere a individualidade humana no mais profundo da integridade do próprio que a usa, porque o distrai da dignidade e da atenção que ele se deve a si mesmo, distrai-o do seu próprio caso pessoal, da sua simpatia ou repulsa, da sua bondade ou da sua maldade, legítimas ambas no seu segredo emocional.

Porque na ingenuidade tudo é de ordem emocional. Tudo. O que não acontece com as outras espécies de conhecimento onde tudo é de ordem intelectual. Na ordem intelectual é possível reatar um caminho que se rompeu. Na ordem emocional, uma vez roto o caminho, já nunca mais se encontrará sequer aquela ponta por onde se rompeu.

O conhecimento é exclusivamente de ordem emocional, embora também lhe sirvam todas as pontas da meada intelectual.

(Almada Negreiros)

segunda-feira, agosto 10, 2009

Vírus da Gripe A


Qual é a melhor técnica de lavagem das mãos?

Lavar as mãos frequentemente ajuda a evitar o contágio por vírus da gripe e por outros germes. Recomenda-se que use sabão e água, pelo menos durante 20 segundos. Quando tal não for possível, podem ser usados toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, que se adquirem nas farmácias e nos supermercados. Se utilizar um gel, esfregue as mãos até secarem e não use água.

domingo, agosto 09, 2009

ADEUS RAUL


Prece

Que nenhuma estrela queime o teu perfil
que nenhum deus se lembre do teu nome
que nem o vento passe onde tu passas


Para ti criarei um dia puro
livre como o vento repetido
como o florir das ondas ordenadas



(Sophia de Mello Breyner)

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Ciência e Meio Ambiente


"Comunidades, raras, de ursos panda são encontradas na China

PEQUIM - Cientistas chineses acabaram de descobrir comunidades de entre 10 e 20 ursos panda, animais solitários que só se encontram com outros na época do acasalamento, vivendo juntos em cavernas nas montanhas, informou neste domingo a imprensa oficial.

A descoberta de sete comunidades de pandas nas montanhas Qinling, na província de Shaanxi, pode mudar as ideias estabelecidas sobre este animal, que é símbolo da nação chinesa e corre risco de extinção.

Os grupos descobertos quase não se relacionam entre si, salvo quando se encontram por acaso na floresta enquanto procuram comida.

Também é surpreendente o fato de as "famílias", para evitar a endogamia, expulsarem as fêmeas da comunidade quando elas completam dois anos e conservarem os filhotes machos, que, no futuro, "aceitarão" na comunidade ursas expulsas de outras cavernas.

As comunidades de pandas sabem reconhecer se um indivíduo pertence a sua "família" ou não pelo cheiro de seus excrementos, disse Yong Yange, diretor do instituto de pesquisa da reserva natural de Foping, onde vivem os animais.”

In: estadao.com.br

sábado, dezembro 30, 2006

“Olho por olho e dente por dente”

(Curdos assasinados pelo regime de Saddam Hussein)

“Morte e vida estão no poder da língua,
e quem a ama comerá os seus frutos.”
Prov. 18:21

Afinal a lei do profeta, bíblico, Moisés (lei mosaica) ainda se mantém viva nos nossos dias!

Que horror!!!

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Ano Novo


que 2007 traga a todos
esperança
e
concretizações

sábado, dezembro 23, 2006

noite de natal

Image: Eneko

a todos

um feliz natal


sexta-feira, dezembro 22, 2006

Orgasmo global

Image: janet layher

A data não foi escolhida ao acaso, porque «este é o primeiro Orgasmo Sincronizado Anual Global para a Paz, até ao solstício de Dezembro de 2012, altura em que o calendário Maia termina, e há um novo recomeço». A explicação é dada numa «declaração de missão» publicada no site da Global Orgasm.


«O objectivo [da iniciativa] é que os participantes concentrem todos os seus pensamentos na paz durante e depois do orgasmo», acrescenta a nota, com um esclarecimento: «A combinação de alta energia orgásmica combinada com uma vontade intensa pode ter um efeito maior do que a meditação e as orações em massa».

http://www.globalorgasm.org/


quarta-feira, dezembro 20, 2006

terça-feira, dezembro 19, 2006

A minha cara, metade

Image: © Oren Obstblum
Acordo, despida de mim…
Por “julgar” que tudo não passa
Dum sonho de ti


Bela Sidónio

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Fernando Pessoa

Excerto de uma carta de Fernando Pessoa dirigida a Adolfo Casais Monteiro, sobre a origem dos seus heterónimos. Publicada na revista «Presença», n.º 49, Junho, 1937.

Álvaro de Campos nasceu em Tavira, no dia 15 de Outubro de 1890 (às 1,30 da tarde, diz-me o Ferreira Gomes; e é verdade, pois, feito o horóscopo para essa hora, está certo). Este, como sabe, é engenheiro naval (por Glasgow), mas agora está aqui em Lisboa em inactividade. Caeiro era de estatura média, e, embora realmente frágil (morreu tuberculoso), não parecia frágil como era. Ricardo Reis é um pouco, mas muito pouco, mais baixo, mais forte, mas seco. Álvaro de Campos é alto (1,75 m. de altura, mais 2 cm. do que eu), magro e um pouco tendente a curvar-se. Cara rapada, todos – o Caeiro louro sem cor, olhos azuis; Reis de um vago moreno mate; Campos entre branco e moreno, tipo vagamente de judeu português, cabelo liso e normalmente apartado ao lado, monóculo.

Caeiro, como disse, não teve mais educação que quase nenhuma – só instrução primária; morreram-lhe cedo o pai e a mãe, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia-avó. Ricardo Reis, educado num colégio de Jesuítas, é, como disse, médico; vive no Brasil desde 1919, pois se expatriou espontaneamente por ser monárquico. É um latinista por educação alheia, e um semi-helenista por educação própria. Álvaro de Campos teve uma educação vulgar de liceu; depois foi mandado para a Escócia estudar engenharia, primeiro mecânica e depois naval. Numas férias fez a viagem ao Oriente de onde resultou o «Opiário». Ensinou-lhe latim um tio beirão que era padre.

Como escrevo em nome desses três?...

Caeiro por pura e inesperada inspiração, sem saber ou sequer calcular que iria escrever. Ricardo Reis, depois de uma deliberação abstracta, que subitamente se concretiza numa ode. Campos, quando sinto um súbito impulso para escrever e não sei o quê. (O meu semi-heterónimo Bernardo Soares, que aliás em muitas coisas se parece com Álvaro de Campos, aparece sempre que estou cansado ou sonolento, de sorte que tenha um pouco suspensas as qualidades de raciocínio e de inibição; aquela prosa é um constante devaneio. É um semi-heterónimo porque, não sendo a personalidade a minha, é, não diferente da minha, mas uma simples mutilação dela. Sou eu menos o raciocínio e afectividade. A prosa, salvo o que o raciocínio dá de «ténue» à minha, é igual a esta, e o português perfeitamente igual; ao passo que Caeiro escrevia mal o português, Campos razoalvelmente mas com lapsos como dizer «eu próprio» em vez de «eu mesmo», etc., Reis melhor do que eu, mas com um purismo que considero exagerado. O difícil para mim é escrever a prosa de Reis – ainda inédita – ou de Campos. A simulação é mais fácil, até porque é mais espontânea, em verso).”

domingo, dezembro 17, 2006

Lopes-Graça


Fernando Lopes-Graça nasceu em Tomar no dia 17 de Dezembro de 1906 e morreu na Parede, arredores de Lisboa, em Novembro de 1994.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Maria José Morgado


A actual procuradora-geral adjunta foi nomeada para dirigir e coordenar todos os processos relativos ao caso Apito Dourado. Segundo a Procuradoria-Geral da República, o objectivo é «uma coordenação eficaz» para a «descoberta da verdade material»

Um forte aplauso, Senhor Procurador-Geral da Republica!

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Circuncisão reduz os riscos de contrair SIDA

Image: Cord Boschen
Um estudo conduzido em Kusumu (Quénia) em 2.784 homens seronegativos mostra que o risco de contrair o vírus se reduziu em 53 por cento nos homens circuncidados.

Estes estudos foram financiados pelo Instituto Nacional das Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID), que faz parte do Instituto Nacional de Saúde (NIH) e pelos Institutos de Investigação em Saúde do Canadá (IRSC).

«Estes resultados são de um grande interesse para as políticas de saúde pública e para as que põem em marcha programas generosos de prevenção contra a sida», congratula-se o director do NIH, Elias Zerhouni, num comunicado.

Todavia, o director do NIAID adverte contra a ideia de que a circuncisão constitua uma protecção total contra o vírus.

«É muito claro que isto não é um substituto (de uma protecção) mas apenas mais uma. Por isso, esperamos que as mensagens de prevenção insistam em que isso não é o equivalente a uma protecção total», advertiu Fauci.

In: Diário Digital / Lusa

quarta-feira, dezembro 13, 2006

A festa do 250o aniversário de Mozart

Image: Xavier Carey

Fundação Internacional Mozart disponibilizou gratuitamente na Internet a obra completa do compositor. No site http://dme.mozarteum.at estão todas as partituras de mais de 600 obras do compositor.

O site permite aos visitantes localizar sinfonias, árias ou até linhas específicas de música em cerca de 24 mil páginas de partituras.

«Tivemos 45 mil acessos nas primeiras duas horas. Não esperávamos tanto», disse o director do programa, Ulrich Leisinger, à agência Reuters.

Um utilizador que escrever «Pamina», da ópera «A Flauta Mágica», encontrará a partitura das cinco árias que ela canta, assim como textos de crítica discutindo os trechos.

A versão disponibilizada na Internet é uma cópia digitalizada de «Mozart Nova Edição», publicada pela editora Barenreiter, de Kassel, na Alemanha.

A obra é considerada o «padrão ouro» das edições de Mozart, e Leisinger disse que a Barenreiter recebeu 400 mil dólares pelos direitos de publicação digital.

O projecto foi financiado pelo Instituto de Humanidades Packard, de Los Altos, na Califórnia.

In: Diário Digital


terça-feira, dezembro 12, 2006

Rui Veloso


“É unânime. Quando se fala em Rui Veloso, os amigos são pouco originais a rotulá-lo: “É um gajo porreiro!” Este e outros elogios – e não só palavras doces – estão agora compilados na biografia ‘Os Vês Pelos Bês’, assinada por Ana Mesquita.

A obra, editada pela Prime Books (17,70 euros), é vasta em relatos de amigos e familiares, confissões do próprio, recortes de Imprensa, histórias divertidas e traquinices de adolescente, como as espreitadelas ao casal que fazia amor no vão das escadas do prédio de uma amiga Com os amigos, Rui assistia às sessões de sexo para as quais se vestiam a rigor (roupas pretas, para não serem descobertos no escuro), cobrando, entre todos, alguns tostões por postos privilegiados de observação. E ainda espetavam palitos entre as frestas das persianas das vizinhas mais giras lá do bairro para as espiarem na intimidade.

…/…

‘Os Vês pelos Bês’ tem ainda redacções dos tempos de escola e desabafos escritos ao sabor da ‘passa’ (erva fumada entre amigos nos anos 80), escritos na primeira pessoa, e páginas repletas de outras tantas confissões. Estão lá os tempos do Colégio João de Deus e do óleo de fígado de bacalhau; a primeira paixão por uma bailarina; os amores platónicos da adolescência; os namoros e os dois casamentos. E o fanatismo pelo Benfica, as ‘gaffes’ fascistas, o ajuste de contas com o crítico Alexandre Mello...

"O RUI PÔS-NOS A TODOS A CANTAR AS MÚSICAS DE COR" (Ana Mesquita, jornalista e autora de ‘Os Vês Pelos Bês’)

Ana Mesquita – Intensamente, durante seis meses, dos quais quatro sem fazer mais nada. O trabalho foi também acompanhado pelo Manuel Moura dos Santos, empresário do biografado, já que o Rui fez questão de não ler o livro. Os homens são todos diferentes e o Rui é muito diferente.”

In: Correio da Manhã - Sofia Canelas de Castro

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Referencias Femininas

Image: Amelia Muge

“As portuguesas Amélia Muge e Dulce Pontes, a galega Uxía e a guineense Eneida Marta integram o grupo de cantoras que actua na próxima sexta-feira em Pontevedra, na Galiza. Subordinado ao tema ‘Mulheres na Lusofonia’, o espectáculo insere-se no IV Festival Cantos da Maré.


De acordo com a organização, todas as cantoras “estão longe do patriarcal discurso musical e reivindicam o reconhecimento do peso da tradição cultural feminina nestes territórios”.O espectáculo é ponto alto do Festival que se inicia hoje com a inauguração das exposições fotográficas ‘Rostros na maré’ e ‘Cabo Verde, paraíso atlântico?’. No âmbito desta última é projectado hoje, às 20h00, na Biblioteca Pública local, o documentário ‘Cabo Verde sabí’, de Manuel Masseda.”

In Correio da Manhã 11.12.2006


domingo, dezembro 10, 2006

coisa sonhada

Image: Boris Valejo

"Aquilo que a gente lembra

Sem o querer lembrar,

E inerte se desmembra..."

Fernando Pessoa

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Festa da Família

Image: Michel Godard

Natal 2006

Desejo a todos uma feliz festa da família.

Femané


terça-feira, dezembro 05, 2006

GLOBALIZAÇÃO


Portugal é o 24º país mais globalizado do mundo, num ranking liderado por Singapura, revela um estudo realizado pela A.T. Kearney em conjunto com a revista Foreign Policy.
O ranking é feito com base na avaliação de quatro categorias - integração económica, relações interpessoais, tecnologia e compromissos políticos - e o estudo incidiu sobre 62 países, responsáveis por 96% do PIB mundial e 85% da população do planeta.
"Portugal ocupa a 24ª posição graças em particular à boa pontuação obtida nas categorias de integração económica e relações políticas internacionais", refere a nota sobre o estudo divulgada hoje.
Na primeira posição do ranking está Singapura, seguido pela Suíça, Estados Unidos e Irlanda. Espanha surge na 25ª posição.



In: Rita Paz com Reuters

segunda-feira, dezembro 04, 2006

domingo, dezembro 03, 2006

Renovação e Milagre

Image: Kelly Barreto

Cai-me por terra esta folha
Que cor outra já tivera
E cresce-me a seiva noutra
E o renovar da Primavera


Femané

sábado, dezembro 02, 2006

Restauração da Independência


1 de Dezembro de 1640
Gosto de ser português!

Não gosto é do rumo que foi dado ao meu país. - Efectivamente, os compatriotas que deixaram Portugal chegar a este estado de coisas não souberam acautelar o futuro das gerações que lhe foram vindouras, como fizeram outros países depois de terem conquistado a sua Independência.

Portugal por vezes faz-me fantasiar… e ocorrem-me imagens de um sítio que parece ter sido muito mal frequentado, apesar da História ser inequívoca e mostrar-me quão grandes já foram neste Mundo…

Já fomos grandes, mas ao mesmo tempo, pequenos… pequenos de nós mesmos.

O que de bom fizemos ao longo da nossa história, para a nossa comunidade, foi sempre pautado por engenharias cranianas. No entanto, essas mesmas políticas acabaram, sempre, por dar cobertura a esquemas mais ou menos científicos para que fosse permitido encher os bolsos de alguns em prol do desprezo que é dado aos que pouco têm.

E esta regra continua em vigor, nos nossos dias.

Realmente…!!!

É mesmo preciso que alguma coisa mude!



Um beijo.

quinta-feira, novembro 30, 2006

ASTRONOMIA


Astrónomos europeus descobriram um feixe modulado de muito alta energia vindo do espaço que varre a Terra com a regularidade de um farol, com uma intensidade 100.000 vezes superior ao mais potente até agora observado.

Trata-se de uma radiação gama emitida por um sistema binário, chamado LS 5039, formado por uma estrela massiva, vinte vezes maior do que o Sol, e por um companheiro muito compacto que poderá ser um buraco negro ou uma estrela de neutrões.

Já se conhece desde os anos 60 a existência de sinais modulados provenientes dos confins do universo, inicialmente atribuídos a tentativas de comunicação da parte de hipotéticos extraterrestres.

Sabe-se que esses sinais são geralmente emitidos por pulsars, estrelas minúsculas que giram muito rapidamente sobre si próprias, ejectando fluxos de partículas electromagnéticos pelos pólos. Como a estrela gira sobre si própria, esse feixe de energia varre o espaço como o feixe de um farol, pelo que pode ser captado na Terra com uma frequência regular.

Segundo Gillaume Dubus, do laboratório de astrofísica do Laboratório de Grenobre (França), entre o milhar de pulsars registados até agora, uma dezena emite na escala dos raios gama, os mais energéticos. Mas nenhum se assemelha, nem de perto nem de longe, às radiações do LS 5039.

A modulação do sinal das pulsars está compreendida entre alguns segundos e alguns milissegundos. Em contraste, a do sinal emitido pelo LS 5039 é de 3,9 dias. A energia libertada é também invulgar e os cientistas estão ainda na fase das hipóteses para explicar a sua origem.

Esta descoberta, relatada no último número da revista Astronomy and Astrophysics, foi possível graças ao Observatório HESS (High Energy Stereoscopic System), composto por quatro telescópios.

Fruto de uma iniciativa franco-alemã, este grande instrumento de observação astronómica instalado na Namíbia conferiu à Europa um nítido avanço em relação aos EUA em matéria de astrofísica de altas energias.

In: Lusa

quarta-feira, novembro 29, 2006

INFORMÁTICA


Microsoft lança Windows Vista e Office 2007 amanhã em Portugal

A Microsoft Portugal preparou para amanhã o lançamento do Office System de 2007, o Exchange 2007 e o Windows Vista, dando assim o pontapé de saída para o lançamento mundial no dia seguinte.

Num convite à imprensa, a Microsoft convida a "celebrar o mais aguardado lançamento dos últimos anos e porque um grande dia começa logo com uma grande noite, decidimos antecipar-nos", refere a empresa.

A Microsoft refere ainda que "espera que seja a revolução tecnológica para a produtividade das organizações: o Microsoft Office System de 2007, o Exchange 2007 e o Windows Vista".

Este será só o lançamento de soluções para as empresas, sendo que o lançamento para o canal de consumo só será efectuado em Fevereiro de 2007.

In: Jornal de Negócios

terça-feira, novembro 28, 2006

FLEXIGURANÇA


O modelo da chamada «flexigurança», adoptado em vários países do Norte da Europa, como a Dinamarca ou a Holanda, vai ser importado para Portugal.

“A ideia é facilitar os despedimentos e flexibilizar horários de trabalho, ao mesmo tempo que se garante maior e melhor protecção em caso de desemprego. E se aumentam os incentivos à procura de novo emprego, dizem os especialistas.

O tema está a ser alvo de um debate profundo na União Europeia e surge, como seria de esperar, no topo da lista de prioridades do Governo de José Sócrates, tendo por isso ido à mesa da Cimeira Ibérica que decorreu em Badajoz.

O ministro do Trabalho, José Vieira da Silva, garantiu à margem do encontro luso-hispano que o Executivo quer mesmo aplicar o regime de flexigurança, sendo que o tema deverá ser discutido em profundidade no segundo semestre do próximo ano, durante a presidência portuguesa da UE. Sócrates também já disse várias vezes que o modelo dinamarquês deve servir de «inspiração» à reforma laboral portuguesa. Em Junho de 2007, a Comissão Europeia vai publicar o primeiro documento orientador sobre flexigurança.

Na prática, o modelo em estudo diz que se um trabalhador renunciar a um aumento salarial durante um certo período de tempo terá de ser compensado com uma maior «flexibilidade interna», que se pode configurar em mais formação contínua (que lhe confere mais valências para procurar outro emprego) ou numa redução do número de horas de trabalho, por exemplo.
Ao demonstrar maior capacidade de adaptação interna aos objectivos da empresa, o trabalhador em causa fica com direito a um maior nível de segurança e protecção social. A um subsídio de desemprego mais generoso, por exemplo.”

In: Diário Económico

segunda-feira, novembro 27, 2006

Até sempre, Mário Cesariny

Mário Cesariny: O Operário, 1947

Em todas as ruas te encontro

em todas as ruas te perco

conheço tão bem o teu corpo

sonhei tanto a tua figura

que é de olhos fechados que eu ando

a limitar a tua altura

e bebo a água e sorvo o ar

que te atravessou a cintura

tanto tão perto tão real

que o meu corpo se transfigura

e toca o seu próprio elemento

num corpo que já não é seu

num rio que desapareceu

onde um braço teu me procura



Em todas as ruas te encontro

em todas as ruas te perco



Mário Cesariny

domingo, novembro 26, 2006

O valor de n

A primeira referência ao valor de n (pi) aparece na Bíblia, no Primeiro Livro dos Reis, 7, versículo 23: “Fez mais o mar de fundição, de dez côvados, de uma borda até à outra borda, redondo ao redor, e de cinco côvados ao alto; e um cordão de trinta côvados o cingia, em redor.” Aqui, o valor de p é 3, bastante inexacto, portanto.

Desde sempre, este número mágico despertou a atenção dos estudiosos. Os historiadores calculam que, desde 2000 a.C., os homens têm consciência de que a razão entre a circunferência e o seu diâmetro é igual para todos os círculos. Deram conta que, se duplicarem a distância através de um círculo, então também a distância em volta dele é igual ao dobro. Em notação algébrica, diremos que
n é = à Circumference sobre Diameter

em que o valor de n é constante. Note-se que o nome “pi”, usando a letra grega, só foi introduzido em 1706 por William Jones (1675-1749).

O valor exacto de p desde cedo despertou o interesse dos matemáticos. Arquimedes de Siracusa (287-212 a.C.) chegou ao valor de 22/7 ou seja 3,142857…

Só no sec. XVIII é que se provou que p é um número irracional, isto é que não pode ser expresso como uma fracção, própria ou imprópria. Em termos práticos, isso significa que o número de casas decimais que p pode ter é infinito.

No sec. XIX, demonstrou-se que p é um número transcendental, isto é, não pode ser expresso por uma equação algébrica com coeficientes racionais.

Como corolário, deve dizer-se que é impossível fazer a “quadratura do círculo”, isto é, desenhar um quadrado com o mesmo perímetro de determinado círculo.

Podem apreciar-se na tabela a seguir os progressos feitos no cálculo do valor de n. Só no sec. XX., nos anos 50, é que se começaram a utilizar computadores para o cálculo das casas decimais de n.

sábado, novembro 25, 2006

sexta-feira, novembro 24, 2006

Vitorino Nemésio


"mau tempo no canal"

quinta-feira, novembro 23, 2006

agricultura biológica


Agricultura orgânica ou agricultura biológica é um termo frequentemente usado para a produção de alimentos e produtos animais e vegetais que não fazem uso de produtos químicos sintéticos ou alimentos geneticamente modificados, e geralmente adere aos princípios de agricultura sustentável. A sua base é holística e põe ênfase no solo. Os seus proponentes acreditam que num solo saudável, mantido sem o uso de fertilizantes e pesticidas feitos pelo homem, os alimentos têm uma qualidade superior a alimentos convencionais. Em diversos países, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, a agricultura orgânica é definida por lei e regulamentada pelo governo.

IN: Wikipédia

segunda-feira, novembro 20, 2006

Alterações climáticas

Fogos podem causar arrefecimento

«Esse efeito de arrefecimento cancela o impacto dos gases com efeito de estufa, pelo que o efeito líquido do fogo é quase neutro quando analisado globalmente, e pode mesmo baixar a temperatura nas regiões mais a norte», afirma Randerson, principal autor do estudo.

A investigação incidiu num incêndio ocorrido em 1999 em Donnelly Flats, no Alasca, que consumiu 6.700 hectares de floresta.

Mediram-se as radiações incidentes e reflectidas, o dióxido de carbono absorvido ou emitido pelas plantas, a velocidade do vento e outras condições, e realizaram-se medições semelhantes em zonas próximas que arderam em 1987 e 1920.

Os peritos constataram que o fogo libertou de facto muito dióxido de carbono e aumentou os níveis de ozono, e que caíram cinzas em áreas geladas, aumentando a absorção da luz.

Mas na Primavera seguinte, os terrenos estavam mais iluminados devido à menor sombra das árvores, o que causava uma maior exposição da neve e reflectia mais luz para o espaço.

«O efeito reflexivo a longo prazo é maior do que o efeito do carbono», sublinhou Michelle Mack, da Universidade da Florida, co-autora do estudo. Na sua perspectiva, as estratégias de gestão florestal deveriam ser reconsideradas.

Muitos ecologistas defendem a redução do aquecimento global através do combate aos incêndios e do aumento das áreas florestadas para absorver, ou reter dióxido de carbono.

«Se queremos gerir um ecossistema de modo a ter um efeito sobre o clima através da retenção de carbono, é preciso considerar todos os outros factores influenciadores do clima que estaremos a alterar ao mesmo tempo», comentou Ted Schurr, da Universidade da Florida, outro co-autor da investigação.

Diário Digital / Lusa

quinta-feira, novembro 16, 2006

Hábitos alimentares


Carne vermelha dobra risco de câncer de mama, diz estudo


Um novo estudo divulgado por cientistas americanos indica que consumir carne vermelha pode quase dobrar o risco de câncer de mama em mulheres que ainda não chegaram à menopausa.

Os pesquisadores do Brigham and Women's Hospital e da Harvard Medical School, em Boston, examinaram 90 mil mulheres, que preencheram questionários em 1991, 1995 e 1999 nos quais registraram a frequência com que consumiam mais de 130 tipos diferentes de alimentos e bebidas.

As que consumiram uma porção e meia de carne vermelha por dia tiveram quase dobrado o risco de câncer de mama receptor-positivo à presença de hormônios, em comparação com as mulheres que consumiram três ou menos porções de carne vermelha por semana.

O estudo, divulgado na revista médica Archives of Internal Medicine, se soma a outros que já indicavam uma associação entre a ingestão da carne vermelha e o surgimento da doença.

IN: BBC Brasil


quarta-feira, novembro 15, 2006

O QUÊ...?!!!


Ministro diz que em democracia «o quarto poder» tem de ser controlado

O ministro dos Assuntos Parlamentares, que tutela a pasta da Comunicação Social, defendeu esta terça-feira que os jornalistas devem ser escrutinados enquanto fonte de influência, já que uma dos componentes da democracia é o controlo do poder, escreve a Lusa.

«Aqueles que escrutinam a democracia têm de ser escrutinados pela democracia», afirmou Augusto Santos Silva durante o encerramento do II Seminário Internacional Media, Jornalismo e Democracia, subordinado ao tema «Jornalismo e Actos de Democracia», a decorrer desde segunda-feira em Lisboa.

In: Portugal Diário

terça-feira, novembro 14, 2006

manhã de nevoeiro


Hoje estou literalmente nas nuvens… Aqui
Não que eu tenha trepado… Até si
Foram elas que se decidiram… E se deitaram sobre mim


Femané

segunda-feira, novembro 13, 2006

pacto


A ARCA DE NOÉ
(História do dilúvio segundo a Bíblia - Antigo Testamento, Génesis)

“Deus sentiu-se desgostoso por ver a maldade dos homens e resolveu inundar a Terra e destruir os seres vivos que tinha criado.Mas reconhecendo que Noé era um homem bom e justo, chamou-o e ordenou-lhe que construísse uma grande arca de madeiras resinosas com três andares interiores, onde coubessem ele, a mulher, os filhos, as noras e ainda machos e fêmeas de todas as espécies de animais terrestres e de aves, bem como alimentos para todos. Explicou que tencionava fazer chover durante quarenta dias e quarenta noites para varrer a maldade da face da Terra. Só os viajantes da arca se salvariam.

Noé cumpriu à risca as instruções recebidas. (…)

Quando parou de chover a inundação manteve-se mais de cem dias!Mas depois, a pouco e pouco, o nível das águas começou a baixar e a arca pousou no Monte Ararat. Noé foi espreitar à janela. Receando, no entanto, que ainda não fosse possível saírem em segurança, soltou um corvo. Ora como o corvo nunca mais apareceu, deixou então partir uma pomba. A pomba, não encontrando onde pousar, regressou à arca. Sete dias depois Noé enviou-a de novo em busca de notícias e, desta vez, teve a alegria de a ver regressar com uma folha de oliveira no bico! Concluiu que Deus fizera as pazes com os homens. De facto, não tardou a ouvir:- Sai da arca com a tua família e com todos os animais. Crescei, multiplicai-vos e enchei a Terra...

Deus garantiu-lhe que não haveria mais dilúvios e, para assinalar essa aliança, fez surgir um arco de luz entre o céu e a terra. Prometeu também que sempre que cobrisse o céu de nuvens, lá estaria o Arco-Íris a lembrar a aliança.”

(in ‘Na Crista da Onda’, "Os Oceanos - Sonhos, Mitos e Realidades", revista bimestral da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, Janeiro de 1998)

domingo, novembro 12, 2006

mãe negra

Image: Cass
Lá regressa ela a casa… ao fim dum dia inteiro
Escolhe um atalho… caminho certeiro

Femané

sábado, novembro 11, 2006

sexta-feira, novembro 10, 2006

gente imunda

Image: violência doméstica

A Polícia de Segurança Pública (PSP) registou nos primeiros seis meses deste ano mais 1.500 casos de violência doméstica do que no mesmo período de 2005, num total 5.501 casos, a maioria contra as mulheres.

Segundo dados nacionais da PSP, durante o primeiro semestre deste ano foram registados 4.217 crimes contra o cônjuge ou companheira, 148 contra menores de 16 anos, 238 contra filhos ou enteados, 295 contra ascendentes (pais) e 603 contra outros familiares.


In: Sic


quinta-feira, novembro 09, 2006

sem rede

Image: Gonzalo Castellano

tempestade cósmica

Imagem de uma labareda do Sol, capturada por um satélite

"Cientistas avistaram, através do satélite Swift da Nasa, uma labareda emitida por uma estrela próxima que, se tivesse partido do Sol, teria desencadeado um processo de extinção em massa da vida na Terra.

A labareda provavelmente foi a erupção estelar mais intensa já registrada. A chama foi avista numa estrela um pouco menor que o Sol na constelação de Pégaso. Ela foi cerca de cem milhões de vezes mais energética que uma labareda solar ordinária, e liberou energia equivalente à de 50 milhões de triliões de bombas atómicas.


Curiosamente, uma teoria afirma que labaredas extremamente energéticas são necessárias para estimular a formação de planetas e, em consequência, da vida. A observação recente mostra que essas erupções violentas realmente existem. "

In: estadão.com.br

quarta-feira, novembro 08, 2006

Referencias Femininas

Image: Nancy Pelosi

“A líder democrata na Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, tornou-se a noite passada, após a vitória do seu partido nas eleições legislativas, a mulher mais poderosa dos Estados Unidos e promete abrir guerra contra a guerra no Iraque, a corrupção e a liderança de George W. Bush.”

IN: ÚLTIMO SEGUNDO